quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Alumia Lampião

O início do processo de criação/pesquisa do nosso primeiro espetáculo "O TEATRO É DE CORDEL" está sendo delicioso...
A Partir das vivências do dia-a-dia de Artista/Sertanejo/de Rua, estudo de textos e imersão poética, experimentamos através de jogos a criação de personagens, as imagens e o vídeo a seguir mostram um pouco desses experimentos:







"Nos Sertões do Nordeste
Beatos e Cangaceiros,
Donos da vida e da morte,
Ajudados por coiteiros,
Viraram o mundo ao avesso,
Como heróis justiceiros.

O Virgulino Ferreira
Foi Imperador do Sertão,
Desarrumando o arrumado
Com o seu rifle na mão,
Respeitado pelo nome
Virgulino Lampião.

Uns falam de sua morte
Outros afirmam que não;
A puliça tá mentino
O povo tá com razão,
Cortaram a cabeça do Rei
E não mataram Lampião.

O amor de Lampião
Vestia roupa de chita,
Das veredas do Sertão
Ela era a mais querida,
O seu nome no cangaço
Era Maria Bonita.

Morte e amor neste filme,
com a sanfona a roncar,
Rifle, punhal e facão
Na briga de se danar
Levanta poeira do chão,
Vai Até o Sol Raiá."

(Alves Dias)


Por Matheus Xavier.

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